Coração de Dom Pedro I chega a Brasília na manhã desta segunda-feira (22)

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O coração de Dom Pedro I chegar à Base Área de Brasília na manhã desta segunda-feira (22). O órgão, mantido na cidade de Porto, em Portugal, ficará exposto, no Palácio do Itamaraty até 5 de setembro, em comemoração aos 200 anos da Independência do Brasil.

Conservado em formol, há 187 anos, o coração vem na cabine de passageiros de um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), junto de três autoridades portuguesas, além de um representante do governo brasileiro.

Na terça (23), haverá uma cerimônia no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo o Ministério das Relações Exteriores, a partir da data, o órgão fica exposto “dentro de um vidro” , no Palácio do Itamaraty.

Curiosidades

Esta não é a primeira vez que restos mortais de Dom Pedro I são apresentados nas comemorações da Independência do Brasil. Em 1972, durante a ditadura militar, parte da ossada do imperador foi exposta em várias cidades brasileiras, antes de ser depositada no Monumento da Independência, em São Paulo.

Em Portugal, o coração é guardado na igreja de Nossa Senhora da Lapa. Neste sábado (20), no Porto, ocorreu a primeira exposição aberta ao público. A exibição terminou no domingo (21), quando o coração saiu de Portugal para ser trazido ao Brasil.

Na segunda-feira, após a chegada ao Brasil, o órgão será levado da Base Aérea de Brasília até a Praça dos Três Poderes. Depois, o coração ficará “em repouso”, no Itamaraty, até ser exposto, com todas as honrarias.

“Como costuma ser uma cerimônia oficial de chegada, com as honras militares envolvidas no Palácio do Planalto e a subida da rampa, os hinos, o hino nacional e o hino da Independência que, aliás, é uma composição de Dom Pedro I que, além de imperador ,era um bom músico nas horas vagas”, diz Alan Coelho de Séllos, chefe do cerimonial do MRE.

No Palácio do Itamaraty, o coração ficará na sala Santiago Dantas, que é climatizada. Ele estará dentro de uma cripta.

No mesmo local, uma exposição, em forma de “linha do tempo”, mostra a vida e o legado de Dom Pedro I. A mostra foi organizada pela Biblioteca Nacional com a colaboração do Museu Imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro.

Fonte/créditos: https://g1.globo.com/

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