No primeiro mês de pesquisa, mais de 600 mil pessoas foram recenseadas em Mato Grosso do Sul

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira (30) o primeiro balanço da coleta do Censo Demográfico 2022, que teve início no dia 1º de agosto.

Até o momento, em Mato Grosso do Sul, foram recenseadas 600.813 pessoas, em 208.571 domicílios.

Dentre todos os domicílios visitados pelo IBGE no estado, em 2,01% deles os moradores se recusaram a responder à pesquisa. Até o momento, 35,1% dos setores que recebem os recenseadores já foram trabalhados.

O Censo iniciou a entrevista em territórios indígenas no dia 10 de agosto. Até o momento, 16.969 indígenas (3,77%) e 431 quilombolas (0,11%) responderam à pesquisa em Mato Grosso do Sul.

Levantamento realizado até o momento mostra que homens representam 48,4% da população recenseada no estado, e mulheres representam 51,5%.

Dois tipos de questionários estão sendo realizados, o básico, que foi aplicado em 182.299 (88,4%) dos domicílios de Mato Grosso do Sul, e o ampliado, que foi respondido em 23.970 (11,6%) dos domicílios. O tempo médio geral de preenchimento tem sido de 6 minutos para o questionário básico e de 18 minutos para o questionário ampliado.

99,7% dos questionários foram respondidos de forma presencial, 0,13% foram pelo telefone e 0,12% pela internet.

Brasil

No âmbito nacional, até o dia 29 de agosto foram recenseadas 58.291.842 pessoas, em 20.290.359 domicílios no país. Destas, 36,51% estavam na região Nordeste, 35,51% no Sudeste, 11,87% no Sul, 9,44% no Norte e 6,67% no Centro-Oeste.

Em relação ao tipo de questionário, 88,2% dos domicílios brasileiros (17.697.415) responderam ao questionário básico e 11,8% (2.365.208) ao ampliado. Cerca de 2,3% dos domicílios se recusaram a responder.

A maior parte dos questionários no Brasil (99,7%) foi respondida de forma presencial, sendo que 34.055 domicílios optaram por responder pela internet e 30.202 pelo telefone.

Considerando os 452.246 setores censitários urbanos e rurais do país, 38,4% estão sendo trabalhados. O estado mais adiantado em termos de percentual de setores trabalhados é o Rio Grande do Norte (53%), seguido por Pernambuco (52,45%) e Distrito Federal (52,04%). Já os estados de Mato Grosso (21,81%), Roraima (25,75%) e São Paulo (29,63%) são os com menor percentual de setores trabalhados.

No país, 450.140 indígenas (0,77%) e 386.750 quilombolas (0,66%) já foram incluídos na pesquisa.

As pirâmides etárias parciais mostram que, até o momento, 47,8% da população brasileira recenseada eram homens e 52,2% eram mulheres.

Déficit de recenseadores

Periodicamente, o IBGE abre processos seletivos para inscrição e treinamento de recenseadores. Atualmente, o Instituto sofre com a falta de recenseadores em determinados estados. No momento, 144.634 recenseadores trabalham em todo o país, número que corresponde a 78,8% do total de vagas disponíveis.

Em Mato Grosso do Sul,  65,4% das vagas estão preenchidas. O estado com maior número de vagas disponíveis é Mato Grosso, com 51,2% do número de vagas. Já Alagoas está com 99,6% dos postos ocupados.

Para resolver o problema, o IBGE lança periodicamente editais de processos seletivos complementares, uma rotina administrativa prevista em todos os Censos. O último processo seletivo encerrou as inscrições em 29 de agosto, com 6.514 vagas de Recenseador e 251 vagas de Agente Censitário Municipal (ACM) e Agente Censitário Supervisor (ACS).

Como identificar os recenseadores

Para a segurança da população, os recenseadores do IBGE utilizam uniforme, colete do IBGE, boné do Censo, crachá de identificação e carregam o DMC – dispositivo para coleta de dados – em mãos.

 

Fonte/créditos: https://correiodoestado.com.br (ALANIS NETTO)

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