Abandonadas, famílias reassentadas têm barracos destruídos pelo temporal

Destaques Estado e Interior

Os ventos que atingiram Campo Grande na tarde desta quinta-feira (6), deixaram diversos barracos destruídos no reassentamento da Comunidade Lagoa, no Portal Caiobá. Lá, os moradores que vivem com pouco, viram o esforço de reconstruir suas moradias se perder e os materiais serem destruídos pela ventania.

De acordo com a líder da comunidade, que foi uma das 21 selecionadas para receberem um terreno no reassentamento, Rosana do Amaral Molas, de 44 anos, seu barraco, que ainda estava sendo levantado, teve as telhas destruídas.

“O meu barraco, que eu ia terminar essa semana, destelhou tudo. Não tem condições da gente ficar em um local desses, sem nenhuma infraestrutura”, desabafou Rosana.

“Eles deixaram a gente de qualquer jeito. Tem família precisando de apoio e ninguém foi lá ver a gente depois que mudamos, deixaram a gente a ver navios naquele lugar”, afirmou.

Ela ainda acrescentou que a maior parte dos barracos são feitos com lonas, que também rasgaram com a força do vento. Dessa forma, os moradores estão praticamente no relento e tiveram seus pertences todos molhados.

As 21 famílias escolhidas para fazerem parte dessa primeira etapa do reassentamento mudaram para o novo lote na esperança de terem condições de vida melhores.

Entretanto, ficaram com os problemas de sempre, já que quando moravam na comunidade do Jardim Colorado também não tinham fornecimento de energia elétrica e a água que consumiam era captada da rede de tratamento de esgoto.

O reassentamento foi autorizado há mais de um mês, mas nem todos os moradores tiveram condições de realizar a mudança por não conseguirem reconstruir os barracos ou  transportar seus pertences para o novo local.

Quando questionada , a prefeitura da Capital afirmou que já solicitou a ligação de água e energia para as concessionárias responsáveis que, por sua vez, alegaram não terem recebido pedido algum.

As empresas ainda reiteram que logo recebidas, as solicitações serem prontamente atendidas.

 

Fonte/créditos: https://correiodoestado.com.br (Ana Clara Santos)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *