Desértico: umidade relativa do ar chega a 7% em MS

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Onda de calor vem deixando o tempo seco em todo o Estado; previsão indica que cenário continua nos próximos dias

A umidade relativa do ar chegou a 7% em Mato Grosso do Sul, segundo monitoramento do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O índice baixo e alarmante foi observado às 15h deste domingo (8), nos municípios de Coxim e Sonora, ambos localizados na região norte do Estado.

Em Costa Rica, também no norte de MS, a umidade foi de 9% no mesmo horário.

Amambai, Aquidauana, Jardim, São Gabriel do Oeste e Sidrolândia registraram umidade mínima de 10%; Água Clara, Cassilândia, Corumbá, Dourados, Maracaju, Miranda e Porto Murtinho de 11%.

Na capital sul-mato-grossense, a umidade relativa do ar mínima foi de 12%. Outros municípios tiveram o mesmo índice, são eles: Chapadão do Sul, Ivinhema, Ponta Porã e Três Lagoas.

Em Bataguassu, Paranaíba e Rio Brilhante, a menor umidade do ar foi de 13%; em Itaquiraí e Juti, de 14%.

A maior mínima registrada pelo Inmet no período foi de 15%, em Sete Quedas. 

Previsão

Conforme noticiado no dia 30 de agosto, a meteorologia espera que a onda de calor, que atinge o estado desde o dia 2 de setembro, dure até o dia 19 deste mês.

O alerta de perigo para “Onda de Calor” do Inmet segue vigente em todo o estado até 23h59 do dia 10 de setembro. Ele indica que a temperatura deve ficar 5ºC acima da média no território, o que exige maiores cuidados com a saúde por parte da população.

Alerta do Inmet abrange todo o estado

Em Campo Grande, o cenário deve se manter o mesmo observado neste domingo durante toda a semana, segundo o Clima Tempo. São esperadas mínimas de 25ºC e máximas de 38ºC, e a umidade deve variar entre 14 e 27%.

Para Dourados, são esperadas mínimas de 21ºC e máximas de 40ºC, com umidades que variam de 13 a 50%.

Em Três Lagoas, as máximas também podem chegar aos 40ºC, e as mínimas a 21ºC, e umidades mínimas e máximas de 13 e 70%.

Corumbá terá temperaturas máximas de 41ºC, mínimas de 21ºC e umidades que variam de 11 a 56%.

Impacto na saúde

O tempo seco aumenta a incidência de doenças respiratórias, como rinite alérgica e asma, por exemplo, e também de problemas na pele, nos olhos e no nariz.

Conforme publicado na Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde, as doenças respiratórias são as que mais preocupam, e por isso o cuidado deve ser redobrado e o acompanhamento médico solicitado em todo e qualquer sinal de mal-estar.

Como amenizar impactos do tempo seco

Diversas medidas podem ser tomadas para umedecer o ar do ambiente e reduzir os impactos do tempo seco no organismo. Confira algumas delas:

  1. Hidratação: é essencial se manter hidratado, preferencialmente com água. Sucos naturais e água de coco também são alternativas que ajudam a manter o corpo hidratado;
  2. Soro fisiológico: as vias aéreas e olhos também são impactados pelo tempo seco, e por isso, recomenda-se o uso de soro fisiológico para aliviar possíveis incômodos;
  3. Hidratantes: outros produtos indicados são os hidratantes – labiais e para a pele;
  4. Refeições leves: é indicado o consumo de frutas e legumes nestes períodos de seca;
  5. Horário para atividades físicas: evite praticar atividades que exijam muito esforço físico nas horas mais quentes do dia, opte por treinar antes das 10h e após 16h;
  6. Umidifique o ambiente: você pode umidificar o seu ambiente utilizando umidificadores de ar, tanto tecnológicos quando os “à moda antiga”, as toalhas molhadas e baldes.

Fonte/créditos: https://correiodoestado.com.br/cidades/desertico-umidade-relativa-do-ar-chega-a-7-em-ms/435919/ (Por: Alanis Netto / Foto: Marcelo Victor/Correio do Estado)

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