Rose Modesto entra no radar para compor chapa como vice de Puccinelli ao governo

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Três mulheres estão no radar do ex-governador André Puccinelli (MDB) para ocupar a vaga de vice em sua chapa pela disputa ao governo de Mato Grosso do Sul. Um dos

alvos do ex-governador e pré-candidato a retornar ao cargo é a também pré-candidata a governadora Rose Modesto (União Brasil).

Puccinelli admitiu que está conversando com Rose para ser sua parceira de chapa na corrida eleitoral.

No eventual acordo, Puccinelli retira do páreo uma das principais concorrentes à sucessão estadual para encorpar ainda mais o seu palanque, que está restrito apenas ao MDB e ao Solidariedade.

A estratégia do MDB, com essa aliança, é arregimentar para André os votos de Rose, principalmente de Campo Grande, para sua eleição a governador. “Estamos falando [com a Rose]. Até o início da semana que vem, habemus papam”, afirmou André sobre suas conversas com Rose Modesto.

“Habemus papam” é a expressão latina que é tradicionalmente utilizada no Vaticano para apresentação de um novo papa logo após os conclaves.

O presidente regional do MDB e pré-candidato a deputado estadual, Júnior Mochi, foi mais preciso no período da definição da vice. “Até terça ou quarta-feira vamos bater o martelo em cima do nome da nossa vice”, afirmou. O objetivo do partido é chegar na convenção, marcada para sexta-feira, com o nome da vice definido.

ALIANÇA

A aliança com o União Brasil é considerada estratégica, por ser o maior reforço da campanha de André.

A ideia do MDB é usar a força eleitoral de Rose para tornar André mais competitivo e consolidá-lo na liderança das pesquisas eleitorais, na disputa considerada a mais equilibrada das últimas eleições.

O União Brasil tem tempo de TV e dinheiro, e Rose é muito bem-conceituada com o eleitorado. Hoje, ela já é oficialmente candidata à sucessão estadual, mas não conseguiu montar a chapa e ainda está sem vice. O atual vice-governador, Murilo Zauith, não se decidiu sobre compor a chapa de Rose.

Mesmo na eventualidade de ser vice de André, Rose quer contar com o apoio dele para disputar a Prefeitura de Campo Grande nas eleições de 2024. O pedido de Rose para aceitar o convite foi considerado pelo MDB “compreensível” e “aceitável”.

OUTRAS OPÇÕES

Júnior Mochi apontou, além de Rose, a indicação de Tânia Garib, secretária estadual de Assistência Social do governo de André. Tânia, inclusive, foi vice de Mochi nas eleições de 2018, quando André foi impedido de concorrer ao governo por estar preso.

“Tânia está de prontidão à espera de uma decisão de André”, comentou Mochi. A outra mulher no radar é uma médica conceituada e de família ligada ao agronegócio na região de Dourados, mas ela resiste à ideia de entrar na política.

Mesmo assim, continua na mira de André se não conseguir convencer Rose Modesto a ser sua vice. Se nenhuma das duas aceitar a proposta, Tânia será convocada para ser parceira de chapa de André.

Hoje, todo o esforço é contar com Rose, porém Mochi reconhece não ser uma tarefa fácil retirá-la da disputa depois dos últimos acontecimentos políticos.

O caso mais emblemático é o escândalo envolvendo o ex-prefeito Marquinhos Trad, pré-candidato do PSD, com denúncias de assédio e exploração sexual.

Esta sexta-feira, dia 5, é a data-limite para os candidatos a cargos públicos nas eleições deste ano definirem suas chapas e encaminharem os registros ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Será nesse último dia que André Puccinelli (MDB), Eduardo Riedel (PSDB) e Capitão Contar (PRTB) realizarão suas convenções. União Brasil, Psol, PSD e PT já fizeram seus eventos.

 

Fonte/créditos: https://correiodoestado.com.br/ (DA REDAÇÃO)

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